quinta-feira, 14 de maio de 2009

Alimentos orgânicos aumentam as defesas do organismo em até 40% em relação ao cultivo convencional


Nesta terça-feira, durante a 2ª edição da Orgânica 2009 - Feira do Complexo Agroindustrial Orgânico e Biotecnologias e Fórum Internacional da Agroindústria Orgânica, discutiu-se o benefício da alimentação orgânica em relação aos convencionais e suas vantagens para a saúde.

Para debater o assunto, o painel "Orgânicos e Saúde: alimentando a imunidade", que ocorreu nesta terça às 14h, reuniu o médico e nutrólogo Mauro Lins, a presidente da Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos e pesquisadora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Sonia Stertz, e o doutor em agroecologia e agricultura sustentável da Universidade de Londres, Geraldo Deffune.

De acordo com os palestrantes, a busca por alimentação saudável fez surgiu na década de 90 o conceito do alimento livre de insumos químicos e que utiliza apenas fontes de nutrientes naturais durante sua plantação. De lá para cá, o setor de orgânicos movimenta mundialmente R$ 132 bilhões com estimativa de chegar a R$ 176 bilhões em 2010.

Esse volume vem aumentando porque os especialistas já comprovaram o prejuízo dos agrotóxicos à saúde, podendo irritar as mucosas intestinais, provocar arritmia cardíaca, causar distúrbios neurológicos e até câncer. "A arritmia cardíaca é um dos sintomas de dores elevadas de inseticidas fosforados, encontrados no morango e na cenoura. Alguns fungicidas, como o clorotalonil, encontrado na alface, no tomate e em outras verduras, podem provocar irritação nas mucosas do intestino e levar à diarréia", enumera a pesquisadora da UFPR Sonia Stertz.

Além disso, os agrotóxicos estão associados ao aumento de tumores cerebrais e do câncer de mama em mulheres, bem como à diminuição da fertilidade feminina. Em artigo publicado na Revista Panamericana de Saúde Pública, alguns municípios do interior do Paraná registraram queda no número de nascimentos de homens devido à exposição de agrotóxicos.

Para reduzir o impacto do uso desses pesticidas à saúde, a cientista aponta que os agrotóxicos sistêmicos não são eliminados em lavagens, nem com hipoclorito, vinagre ou bicarbonato. De acordo com a Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA), os alimentos com maior índice de agrotóxicos foram o pimentão (64%), seguido do morango (36%), uva (33%) e cenoura (31%).

Alimentos orgânicos contribuem para o sistema imunológico.







Fonte de pesquisa:



www.portalagricultura.com.br

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